quarta-feira, 30 de abril de 2008

Energia nuclear em Portugal

No último sábado, 26 de Abril, a Ucrânia lembrou os 22 anos da tragédia de Chernobyl.
Podem ler de seguida uma notícia que saíu nesse dia:
Ucrânia lembra os 22 anos da tragédia de Chernobyl
KIEV (AFP) — A Ucrânia prestou homenagem neste sábado às milhares de vitimas da catástrofe de Chernobyl, 22 anos depois do acidente na central nuclear que, segundo Kiev, converteu-se num drama "planetário".Na sexta-feira à noite, centenas de ucranianos, entre eles o presidente Viktor Yushchenko e outras autoridades, depositaram flores num monumento dedicado às vítimas de Chernobyl em Kiev e acenderam velas durante uma cerimónia religiosa dedicada à tragédia.Em Slavutich, uma pequena região situada a 50 quilometros da central onde moravam muitos dos funcionários, o dia foi marcado por uma celebração nocturna."A catástrofe de Chernobyl tornou-se global e até agora continua a causar estragos à saúde das pessoas e ao meio ambiente", afirmou o ministério da Saúde em um comunicado.Em 26 de abril de 1986, às 01h23 da madrugada, o reactor número quatro da central de Chernobyl, situado ao norte da Ucrânia, próximo da fronteira com a Rússia e a Bielorrússia, explodiu e contaminou boa parte da Europa, mas principalmente estes três países, na época todos integrantes da União Soviética.Mais de 25.000 "participantes" da catástrofe, a maioria russos, ucranianos e bielorrussos, que realizavam diversas obras ao redor do reactor que explodiu, faleceram de acordo com informações oficiais.Um balanço da ONU de Setembro de 2005 calculou que 4.000 pessoas morreram em consequência de cancros registrados na Ucrânia, Bielorrússia e na Rússia.Oficialmente, somente na Ucrânia calcula-se que 2,3 milhões de pessoas "sofreram as consequências da catástrofe".Aproximadamente 4.400 ucranianos, crianças e adolescentes no momento da catástrofe foram operadas entre 1986 e 2006 de cancro da tiróide, consequência mais evidente da radiação, segundo o Ministério da Saúde.

De seguida, podem visionar um vídeo do Greenpeace sobre a tragédia de Chernobyl .

Atenção: algumas imagens são chocantes, não devendo ser vistas por pessoas mais impressionáveis.





Depois de terem abordado o tema dos recursos do subsolo, de terem lido esta notícia e visionado o vídeo, ponho à vossa discussão o tema:

"Será que valerá a pena Portugal apostar na energia nuclear?"

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Duffy - "Mercy"

E agora... um momomento para relaxar.
Gostam desta música?

A cidade e o futebol


Futebol: FC Porto é uma marca forte embora com menos impacto do que a Casa da Música ou Serralves


08 de Fevereiro de 2008, 12:50


O FC Porto é uma marca forte, a exemplo do Vinho do Porto, embora com menos impacto do que o Museu de Serralves ou a Casa da Música, foi hoje defendido durante um debate sobre "A Cidade e o Futebol" realizado em Serralves.O FC Porto e a sua relação com a cidade e a câmara dominaram boa parte das intervenções, que começaram na noite de quinta-feira e terminaram na madrugada de hoje, com o advogado António Lobo Xavier a sustentar que "o futebol não é só turismo".Considerou tratar-se "do desporto que tem mais potencialidade de progressão, no sentido de ganhar adeptos e espectadores".Lobo Xavier referiu que "há quem pergunte" na Fundação de Serralves por que é o FC Porto não faz parte da instituição e revelou que Serralves quis que a Gestifute fosse um dos seus fundadores.O advogado, um dos três vice-presidentes da Fundação de Serralves, falava durante uma conferência sobre "O Futebol e a Cidade", a primeira do ciclo "Olhares Cruzados sobre o Porto" que a Universidade Católica do Porto e o diário PÚBLICO programaram para este mês.Jurista, gestor, comentador político e membro do Conselho Consultivo do FC Porto, Lobo Xavier interveio na conferência como "comentador", juntamente com o geógrafo urbano Álvaro Domingues.Os jornalistas Bruno Prata, do PÚBLICO, e Carlos Daniel, da RTP, encarregaram-se da apresentação e moderação, respectivamente.Ao dar o exemplo da Gestifute, empresa detida pelo empresário Jorge Mendes, Lobo Xavier realçou tratar-se de uma empresa do universo do futebol que é "considerada pelos observadores uma mais avançadas no mundo na gestão de carreiras e imagem" de futebolistas.Do portfolio da Gestifute fazem parte jogadores como Cristiano Ronaldo, Deco e Ricardo Quaresma."Serralves quis que a Gestifute fosse uma das suas fundadoras", revelou Lobo Xavier.O advogado revelou também que ainda hoje se discute em Serralves por que é o FC Porto não integra aquela instituição ligada ao universo das artes."O problema é que se discute o futebol como um negócio negro, com má fama, muito embora a mais recente campanha oficial de promoção turística de Portugal utilize figuras como José Mourinho e Cristiano Ronaldo, ambos famosos, vencedores e bem sucedidos", frisou Lobo Xavier.O geógrafo urbano Álvaro Domingues notou que há "uma tensão por revolver" entre a Câmara Municipal do Porto e o principal clube da cidade, que começou com a eleição do social-democrata Rui Rio para presidente da autarquia em 2001.Rui Rio rompeu com o FC Porto, quebrando assim as relações estreitas que a autarquia e o FC Porto mantiveram nos anos 90, quando o PS e Fernando Gomes/Nuno Cardoso governaram a cidade.O que Rio inaugurou, disse Álvaro Domingues, foi "um discurso político construído contra o futebol".Para Lobo Xavier, que nunca mencionou o nome do autarca do PSD, trata-se de "uma marca política de uma estratégia que funcionou" e que "não foi tal mal sucedida quanto isso do ponto de vista eleitoral".Álvaro Domingues entende, no entanto, que essa estratégia teve "necessidade de construir uma ruptura com o passado", tendo como princípio uma "mentalidade calvinista virtuosa"."Mas o que é certo é que esse registo pega", concluiu.Domingues defendeu que "os clubes deviam ter maior visibilidade social", como acontece nomeadamente na Argentina.Lobo Xavier entende, no entanto, que "o FC Porto não precisa da câmara municipal para nada, mas que pode reclamar, em nome da cidade uma não hostilidade".O advogado sublinhou que lhe "custa a ideia de que o sucesso do FC Porto seja indiferente para a cidade".Lobo Xavier disse mesmo "não perceber que a cidade do Porto possa ser vendida como produto turístico sem o FC Porto ao lado".No entanto, o advogado também defendeu que o FC Porto deve manter-se "desligado de combates regionalistas" e "procurar o maior êxito possível, o que significa fazer adeptos"."O clube não ganha nada em ser utilizado como instrumento, não devendo participar em coisas que provocam conflitos e tensões", frisou.
AYM.Lusa


Em complemento, podem visionar o vídeo do debate em http://artes.ucp.pt/ocp/. Se tiverem tempo vejam pelo menos a parte inicial que corresponde à apresentação do tema por parte do jornalista Bruno Prata.


Numa altura em que o FC Porto voltou a ser campeão nacional, importa analisar qual a importância de um clube de futebol, como este, para a projecção internacional e o desenvolvimento de uma cidade, como a do Porto.

Auto-estradas portuguesas


Portugal já é dos países europeus com mais quilómetros de auto-estradas por habitante e por quilómetro quadrado.

A região de Lisboa, por exemplo, é mesmo aquela que em todo o velho continente tem maior concentração destas vias rodoviárias.


R.E.M. - Everybody Hurts (no Amalia,you were not alone)





Eduardo Vales 2007/2008