O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras instaurou hoje processos de contra-ordenação a 25 empresas, na sequência de três acções de fiscalização que realizou em simultâneo na área metropolitana de Lisboa, nomeadamente no Campo Grande, Estrada Nacional 9, Azambuja e Cartaxo. Na mesma acção foram, ainda, identificados 347 cidadãos estrangeiros - 52 dos quais em situação iregular - no âmbito do combate ao trabalho ilegal. As empresas investigadas terão de pagar quase 67 mil euros pelas infracções em que incorreram, nos termos da lei. No Campo Grande foram identificadas sete empresas. Em colaboração da PSP foram fiscalizadas 38 carrinhas de transporte de trabalhadores de empresas de construção civil. Esta actuação contou com a participação de 21 elementos SEF, bem como com 30 elementos da Divisão de Trânsito da PSP. Quanto a cidadãos estrangeiros foram identificados 160. Um foi detido por se encontrar sem documentos e em situação ilegal, sete foram notificados para abandonar voluntariamente o país e cinco notificados para comparecer no SEF. Na Azambuja e no Cartaxo, foram autuadas 12 empresas e detectados 20 estrangeiros em situação ilegal. Esta actuação contou com a participação de 11 elementos do SEF, 12 elementos da GNR local e cinco elementos da PSP. No total foram identificados 125 cidadãos estrangeiros, dos quais 20 estavam irregulares e foram notificados a comparecer no SEF.Como resultado da acção que decorreu na Estrada Nacional 9, o SEF instaurou processos de contra-ordenação a seis empresas da área de construção civil e agrícola. A fiscalização foi assegurada por cinco elementos do SEF, com a colaboração de seis elementos da GNR. No total foram identificados 62 cidadãos estrangeiros: um foi detido por permanência ilegal em Portugal, oito notificados para abandonar o país de forma voluntária e dez notificados para comparecerem no serviço.
Um espaço de comentário e de reflexão para os alunos de Geografia A do 10º ano da ESRT
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
SEF instaura processos a 25 empresas de Lisboa e identifica 52 imigrantes ilegais
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras instaurou hoje processos de contra-ordenação a 25 empresas, na sequência de três acções de fiscalização que realizou em simultâneo na área metropolitana de Lisboa, nomeadamente no Campo Grande, Estrada Nacional 9, Azambuja e Cartaxo. Na mesma acção foram, ainda, identificados 347 cidadãos estrangeiros - 52 dos quais em situação iregular - no âmbito do combate ao trabalho ilegal. As empresas investigadas terão de pagar quase 67 mil euros pelas infracções em que incorreram, nos termos da lei. No Campo Grande foram identificadas sete empresas. Em colaboração da PSP foram fiscalizadas 38 carrinhas de transporte de trabalhadores de empresas de construção civil. Esta actuação contou com a participação de 21 elementos SEF, bem como com 30 elementos da Divisão de Trânsito da PSP. Quanto a cidadãos estrangeiros foram identificados 160. Um foi detido por se encontrar sem documentos e em situação ilegal, sete foram notificados para abandonar voluntariamente o país e cinco notificados para comparecer no SEF. Na Azambuja e no Cartaxo, foram autuadas 12 empresas e detectados 20 estrangeiros em situação ilegal. Esta actuação contou com a participação de 11 elementos do SEF, 12 elementos da GNR local e cinco elementos da PSP. No total foram identificados 125 cidadãos estrangeiros, dos quais 20 estavam irregulares e foram notificados a comparecer no SEF.Como resultado da acção que decorreu na Estrada Nacional 9, o SEF instaurou processos de contra-ordenação a seis empresas da área de construção civil e agrícola. A fiscalização foi assegurada por cinco elementos do SEF, com a colaboração de seis elementos da GNR. No total foram identificados 62 cidadãos estrangeiros: um foi detido por permanência ilegal em Portugal, oito notificados para abandonar o país de forma voluntária e dez notificados para comparecerem no serviço.
sábado, 14 de junho de 2008
Portugal é um dos países da UE com nível mais elevado de pobreza infantil
sexta-feira, 23 de maio de 2008
"Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull" - Trailer
Já estreou o novo Indiana Jones "Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull, de Steven Spielberg, com Harrison Ford.
Os fimes da série Indiana Jones são um exemplo da globalização na sétima arte. Conto vê-lo logo que possa. Espero que seja tão bom como os anteriores.
Site oficial do filme: http://www.indianajones.com/site/index.html
Fiquem com o trailer do filme.
A Pobreza em Portugal entre 1995 e 2000
- mais de metade dos agregados familiares (52,4%), em Portugal, viveram numa situação vulnerável à pobreza pelo menos durante o ano;
- 61% dos pobres não têm condições para manter a casa quente (entre os não-pobres, há 36% que dizem o mesmo);
- 12% não tem banheira ou chuveiro;
- 10% não têm sequer retrete;
- cerca de 40% da pop. portuguesa experimentava, em 2004, alguma forma de privação (18,3% entre a pop. não-pobre confronta-se com a falta de dinheiro para chegar ao fim do mês);
- 9 em cada 10 portugueses que caíram na pobreza tinham no máximo o 3º ciclo do ensino básico e apenas 2% o ensino superior;
- 23,8% dos menores de 17 anos estavam em situação de pobreza;
- mais de metade dos reformados do país são pobres.
Fonte: Público, 23/05/08
Portugal é o país da UE com maiores disparidade na repartição dos rendimentos
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Biosfera: energia
Outros assuntos tratados neste episódio:
- Edifício Solar XXI
- Circulação a hidrogénio: autocarros no Porto
- Projecto na Madeira: armazenamento de vários tipos de energia através de hidrogénio.
Para visionares o programa da RTPN clica aqui
População portuguesa entrou em crescimento natural negativo
terça-feira, 13 de maio de 2008
Praia do Homem do Leme com Bandeira Azul
Para quem não viu a notícia na televisão tem agora a oportunidade de a ver aqui.
domingo, 11 de maio de 2008
The Closest Thing To Crazy - Katie Melua
Gostam?
"O aquecimento Global" ou "Quanto Mais Quente Melhor" !!!!!
A Casa do Futuro
Ácidos para extracção de urânio contaminaram águas e terrenos
Migrações
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Energia nuclear em Portugal
De seguida, podem visionar um vídeo do Greenpeace sobre a tragédia de Chernobyl .
Atenção: algumas imagens são chocantes, não devendo ser vistas por pessoas mais impressionáveis.
Depois de terem abordado o tema dos recursos do subsolo, de terem lido esta notícia e visionado o vídeo, ponho à vossa discussão o tema:
"Será que valerá a pena Portugal apostar na energia nuclear?"
quarta-feira, 16 de abril de 2008
A cidade e o futebol
Futebol: FC Porto é uma marca forte embora com menos impacto do que a Casa da Música ou Serralves
08 de Fevereiro de 2008, 12:50
Em complemento, podem visionar o vídeo do debate em http://artes.ucp.pt/ocp/. Se tiverem tempo vejam pelo menos a parte inicial que corresponde à apresentação do tema por parte do jornalista Bruno Prata.
Numa altura em que o FC Porto voltou a ser campeão nacional, importa analisar qual a importância de um clube de futebol, como este, para a projecção internacional e o desenvolvimento de uma cidade, como a do Porto.
Auto-estradas portuguesas
Portugal já é dos países europeus com mais quilómetros de auto-estradas por habitante e por quilómetro quadrado.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Cheias na região de Lisboa
Cheias rápidas: perigosas e potencialmente mortíferas
19.02.2008
São perigosas e podem ser mortíferas, têm como causa chuvadas fortes, concentradas num curto lapso de tempo, e acontecem nas pequenas bacias hidrográficas. No essencial, é isto que caracteriza as chamadas "cheias rápidas", explica Eusébio Reis, investigador do Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa. E foi exactamente isto que se passou na madrugada de ontem. O impacto e magnitude destas cheias que afectaram o distrito de Lisboa foram, no entanto, muito inferiores ao verificado nas de 1967 (na região de Lisboa-Loures), ou ainda nas de 1983 e de 1997 - aquelas que Eusébio Reis considera "as mais devastadoras cheias rápidas" que o país já viveu. A 26 de Novembro de 1967 a estação meteorológica do Monte do Estoril registou em cinco horas 129 milímetros de precipitação. Na noite de ontem, entre as 0h00 e as 5h00, a estação meteorológica do aeroporto de Lisboa, por exemplo, registou uma precipitação de 65 milímetros.Em termos de chuva concentrada, Lisboa não registou ontem nenhum recorde. O maior pico horário, entre as 4h00 e 5h00, foi de 36 milímetros de chuva, na estação do aeroporto. É muito, mas já houve episódios mais graves. No dia 19 de Novembro de 1983, em uma única hora choveram 53 milímetros. Mas nunca em Fevereiro tinha chovido tanto ao longo de um dia inteiro. A quantidade de precipitação entre as 9h00 de domingo e as 9h00 de ontem, no aeroporto, foi de 118 milímetros, o maior valor desde 1864. Antes disso, não há séries fiáveis de registos.Episódios como os de ontem não são invulgares, sublinha Eusébio Reis. Entre 24 e 25 de Outubro de 2006, por exemplo, choveu, nalguns pontos do país, o equivalente ao que seria normal para o mês inteiro. Bragança bateu recordes, em Pombal a chuva transformou as estradas em rios e uma pessoa morreu.Uma coisa é certa, a tendência é para que, "à medida que o tempo passa, a mesma quantidade de precipitação venha a ter consequências cada vez mais graves" nas zonas urbanas onde "há cada vez mais água a circular acima da superfície e cada vez menos a circular abaixo da superfície".A crescente impermeabilização dos solos que resulta da construção de infra-estruturas - em última instância "se toda a água se infiltrasse nunca haveria cheias" -, a ocupação dos leitos de cheia, a ineficácia dos sistemas de escoamento contribuem para que as cheias sejam mais graves.As cheias rápidas distinguem-se das "cheias progressivas" - que resultam de períodos de chuva abundante, contínuo, e afectam sobretudo as grandes bacias. Em 1979 o vale do Tejo foi atingindo pela maior cheia deste tipo de que há memória. Durou nove dias. A.S. e R.G.
Fonte: http://jornal.publico.clix.pt/
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Portugal ocupa o 18º lugar no Índice de Desempenho Ambiental 2008
24.01.2008 - 13h16 PUBLICO.PT
O trabalho feito na área do clima, poluição do ar, água, recursos naturais e qualidade ambiental valeu a Portugal o 18º lugar no Índice de Desempenho Ambiental 2008, elaborado por uma equipa das universidades de Yale e Columbia, apresentado ontem no Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça.A lista de 149 países é liderada pela Suíça (com 95,5 por cento), logo seguida da Noruega, Suécia e Finlândia. Os últimos são o Níger (com 39,1 por cento), na 149ª posição, Angola e Serra Leoa.À frente de Portugal (com 85,8 por cento) estão ainda a Costa Rica, a Áustria, Nova Zelândia, Letónia, Colômbia, França, Islândia, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Eslovénia, Lituânia e Eslováquia. Espanha surge na 30ª posição, os Estados Unidos na 39ª e a China na 105ª.Este índice avalia o desempenho ambiental com base em 25 indicadores, distribuídos por seis categorias de políticas: saúde ambiental, poluição do ar, recursos hídricos, biodiversidade e habitat, recursos naturais e alterações climáticas. Das seis categorias, Portugal tem o pior desempenho na área da biodiversidade e habitat, ficando abaixo da média. Na verdade, os piores resultados surgem no indicador de áreas marinhas protegidas e conservação efectiva da natureza. Portugal posiciona-se acima da média europeia em cinco das seis categorias: qualidade ambiental, poluição do ar, água, recursos naturais e alterações climáticas. Os indicadores onde o país conseguiu os melhores resultados passam pelo saneamento básico, água potável, emissões per capita e protecção de habitats críticos.A classificação dos Estados Unidos, no 39º lugar, foi muito influenciada pelo seu fraco desempenho em matéria de gases com efeito de estufa e no impacto da poluição do ar nos ecossistemas. “O desempenho dos Estados Unidos mostra que a próxima administração não deve ignorar os impactos ambientais nos ecossistemas, bem como na política agrícola, energética e gestão da água”, comentou Gus Speth, da Universidade de Yale.A análise das posições sugere que “a riqueza é um factor determinante do êxito ambiental”, segundo um comunicado da universidade de Yale.“Os países com melhores resultados (...) adoptaram políticas públicas para mitigar os danos provocados pela actividade económica”. Já os “países com piores classificações, não realizaram as mudanças necessárias na saúde pública ambiental e têm fracos regimes de política pública”.“Cada país tem algo a aprender com o Índice de Desempenho Ambiental. Mesmo os países com melhores posições têm áreas nas quais o seu desempenho não é óptimo”, comentou Daniel C. Esty, director do Centro de Legislação e Política Ambiental da Universidade de Yale e professor de Legislação e Política Ambiental.Devido à falta de dados, 89 países ficaram de fora desta lista.
Consulta: Índice de desempenho Ambiental
Comenta o conteúdo da notícia, reflectindo sobre o desempenho ambiental do nosso país, quando comparado com outros países citados na notícia.
Em qual deste tipo de pessoas confia?
A pergunta era: "Em qual deste tipo de pessoa confia?"
Os professores são os profissionais em que os portugueses mais confiam (quem diria!...); os políticos ficam no fim da tabela. 42 por cento dos portugueses consideram que os professores não só são considerados os profissionais mais merecedores de confiança como são aqueles a quem os inquiridos dariam mais poder (32 %).
A seguir aos docentes surgem, no capítulo das pessoas tidas como mais dignas de confiança, os líderes militares e da polícia (24 %), os jornalistas (20 %) e os líderes religiosos (18 %). Bem no fundo da lista, com um sexto das respostas obtidas pelos professores, ficam os políticos (7%).
Quanto à questão de quais as profissões a que dariam mais poder no seu país, os portugueses privilegiaram os professores (32%), os intelectuais (28%) e os dirigentes militares e policiais (21%), surgindo em último lugar, com 6%, as estrelas desportivas ou de cinema
A confiança dos portugueses por profissões não se afasta dos resultados médios para a Europa Ocidental. Os advogados, que em Portugal apenas têm a confiança de 14% dos inquiridos, vêm em terceiro lugar na Europa Ocidental. A nível mundial, os professores são também os que merecem maior confiança ( 34%) dos inquiridos, seguindo-se os líderes religiosos (27%) e os dirigentes militares e da polícia (18%). Os políticos surgem, uma vez mais, na cauda, com apenas 8% a darem-lhes a sua confiança. Os docentes apenas perdem o primeiro lugar para os líderes religiosos em África, que têm a confiança de 70% dos inquiridos. A Europa Ocidental daria mais poder aos intelectuais (30%) e professores (29%). A nível mundial voltam a predominar os professores (28%) e os intelectuais (25%), seguidos dos líderes religiosos (21%).
Comenta os resultados deste estudo.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2008
Portugal e a luta contra as alterações climáticas
UE apresentou hoje pacote de medidas contra alterações climáticas
Portugal pode aumentar um por cento das emissões de CO2 até 2020
23.01.2008 - 14h54 Lusa
Até 2020 Portugal pode aumentar um por cento das emissões de dióxido de carbono (CO2) nos sectores não abrangidos no Comércio Europeu das Licenças de Emissão (CELE), como o dos transportes, anunciou hoje a Comissão Europeia.Esta meta vinculativa é comparativa a 2005, e foi determinada no âmbito do plano de combate às alterações climáticas e melhoria da eficiência energética europeia, proposto pela Comissão Europeia e acordado no ano passado entre os 27. Portugal surge, assim, como um dos 12 Estados-membros, e o único "antigo", que pode aumentar as emissões de CO2.Bruxelas divulgou hoje a repartição de esforços entre os 27 Estados-membros para que a União Europeia atinja uma redução de 20 por cento das emissões, a níveis de 1990, até 2020.A distribuição dos esforços de redução nacionais será ditada pelo Produto Interno Bruto (PIB) per capita. Haverá variações num intervalo entre 20 por cento de reduções (no caso da Dinamarca, Luxemburgo e Irlanda) e um aumento das emissões de 20 por cento, caso da Bulgária e da Roménia, os últimos Estados-membros a aderir ao bloco europeu. Os doze países mais "favorecidos" são os onze dos "novos" Estados-membros (apenas Chipre tem de reduzir, em quatro por cento) e Portugal, o único dos antigos "Quinze" que pode aumentar as emissões.Dinamarca, Irlanda e Luxemburgo serão os Estados-membros que mais terão de reduzir as emissões (cortes de 20 por cento nos três casos), seguidas de Suécia (17 por cento), Áustria, Finlândia e Reino Unido (16). No extremo oposto, entre os países com margem para aumentar as emissões, surgem à cabeça os dois mais recentes Estados-membros da UE, a Bulgária (20 por cento) e a Roménia (19 por cento), seguindo-se a Letónia (17 por cento), a Lituânia (15) e a Polónia (14), enquanto Portugal é dos 12 aquele que menos margem tem (1 por cento).No total, os 27 terão que cortar dez por cento das emissões de CO2, em relação a 2005, nos sectores excluídos do CELE, como os dos transportes, edifícios, agricultura. O pacote legislativo hoje divulgado pela Comissão Europeia prevê a criação de um plano europeu único de atribuição das licenças de emissão, que substituirá, a partir de 2013, os 27 planos nacionais. Em relação aos sectores incluídos no CELE - como o da energia eléctrica, aço, papel, cimento, químicos e outras grandes indústrias - os cortes nas emissão serão de 21 por cento (em referência a 2005) e as licenças de emissão passam a incluir mais dois poluentes, além do CO2, como o óxido nitroso e os perfluorcarbonos. Os sectores de produção incluídos no CELE perderão progressivamente as licenças de emissão gratuitas, passando a ter que as comprar. Portugal será um dos que mais vai contribuir para cumprimento da meta das renováveisOs Estados-membros terão que aumentar em 20 por cento a quota das fontes renováveis no seu cabaz energético - sendo que a energia nuclear pode ser incluída nestes cálculos. Portugal é dos países que, dentro de 12 anos, mais deverá contribuir para que a União Europeia atinja o objectivo global de aumentar a parte das energias renováveis para 20 por cento do consumo total (em 2020, contra os actuais 8,5 por cento), tendo-lhe sido fixada por Bruxelas a meta vinculativa de 31 por cento, que fica abaixo dos objectivos do Governo.Portugal deverá ser em 2020 o quinto país com uma percentagem mais elevada (31 por cento), apenas atrás de Suécia (49 por cento), Letónia (42), Finlândia (38) e Áustria (34).Esse valor fica todavia aquém das ambições do próprio Governo de José Sócrates, que elegeu as energias renováveis como uma das suas grandes apostas."Portugal está na linha da frente da Europa, tendo já 39 por cento da sua energia eléctrica com base renovável", apontou Sócrates em Novembro passado.O pacote legislativo inclui ainda a aposta no chamado "carvão limpo" (com captura e armazenamento de carbono) e inclui a energia nuclear, ainda que indirectamente, no cabaz das renováveis, uma vez que não produz CO2. O esforço para combater as alterações climáticas implica ainda o uso de 10 por cento de biocombustíveis no sector dos transportes, desde que a produção seja sustentável. A aposta é feita em biocombustíveis de segunda geração, sintetizados a partir de resíduos florestais e de resíduos, por exemplo, que não concorrem com o sector alimentar. A Comissão Europeia estipula ainda as regras das ajudas de Estado ao sector energético e da luta contra as alterações climáticas.
Outros websites do professor Eduardo Vales
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